Autor: Samira Menezes –
Diabetes: elevação da glicose no sangue, ou seja, hiperglicemia. No intestino, os alimentos se transformam em açúcar (glicose), que cai na corrente sanguínea e será usado pelas células como energia. A utilização da glicose depende da presença de insulina.
Diabetes tipo1: quando o pâncreas deixa de produzir insulina porque é atacado pelo próprio sistema imune da pessoa. Ocorre geralmente em crianças e adolescentes, que perdem peso rapidamente e sentem muita sede. Não existe método preventivo para esse tipo.
Diabetes tipo 2: consequência da resistência à insulina. Ele está ligado ao excesso de peso e ao histórico familiar. Apesar de ser mais frequente em pessoas acima de 45 anos, cada vez mais crianças estão apresentando o problema devido à alimentação muito calórica.
Glicose: uma forma de açúcar que o organismo usa para alimentar as células. Frutas, doces e carboidratos, como pães e tubérculos, virarão glicose depois de digeridos.
Glicemia: concentração de glicose no sangue. Açúcar branco, batata inglesa e arroz branco são considerados de alto índice glicêmico, ou seja, fazem a glicemia subir rapidamente. Já o centeio, a cevada, a aveia, as massas, a batata doce, o feijão, todos os vegetais e a maioria das frutas têm baixo índice glicêmico.
Hipoglicemia: baixo nível de glicose no sangue. Ocorre porque a pessoa demora para comer ou não toma a insulina direito.
Insulina: hormônio produzido no pâncreas que coloca a glicose para dentro da célula.
Resistência à insulina: quando o corpo freia a entrada de glicose nas células, para evitar que a pessoa continue engordando. Se a glicose não entra na célula, ela fica circulando no sangue e seus níveis aumentam.
Esse trecho foi retirado da Revista dos Vegetarianos, seção Matéria de capa, edição 83.