A Casa do Jardim, uma instituição de apoio a crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade, localizada em Santo André (SP), reativou suas atividades pós-pandemia em outubro de 2021 e, desde então, o espaço oferece uma alimentação vegetariana. Segundo a fundadora, Katia Carvalho, a mudança do hábito alimentar foi baseada nos princípios de paz, amor, verdade, retidão e não violência.

Desde o início de 2022, no entanto, a Casa do Jardim resolveu dar mais um passo em direção ao respeito à todas as formas de vida e implementou a transição alimentar para o veganismo. A ideia surgiu depois de Katia realizar o desafio Veganuary, em janeiro. “Conheci o Veganuary e fiquei apaixonada. Fui me guiando pelas dicas que recebi durante um mês inteiro e achei maravilhoso colocar isso em prática também dentro da Casa do Jardim.” 

As crianças que frequentam o espaço 3 ou 4 vezes por semana, têm almoço e lanche da tarde feitos apenas a base de plantas. “Só o leite ainda não conseguimos substituir, pois vivemos de doações, e o leite vegetal no Brasil é muito mais caro”, ilustra Katia, que afirma que por dia são consumidos, em média, 12 litros de leite pelas quase 80 crianças e adolescentes atendidos pela organização.

A instituição contratou uma chef vegana para a preparação de refeições balanceadas e também realizou uma parceria com a universidade São Judas para um seguimento com nutricionistas que orientam sobre a nova alimentação. Além disso, as crianças passam por um acompanhamento periódico, onde são submetidas a exames de sangue para garantir que os índices de saúde estejam dentro da normalidade. 

“Nós prezamos muito pela liberdade, então, explicamos às crianças que aqui dentro elas estão vegetarianas em transição para o veganismo, mas lá fora elas escolhem o que comem”, conta Katia, que conseguiu parcerias com marcas como Mr. Veggy e Superbom, que oferecem seus produtos. Katia também está em conversa com a NotCo, possível futuro parceiro do projeto. 

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