• Origem

A casca verde tem uma aparência bruta, mas dentro, a atemoia oferece cerca de 70% de água e um sabor único. Ela se originou na África do Sul e em Israel por meio do cruzamento entre a fruta-do-conde (ou pinha – na foto ao lado) e a cherimoia. “A fruta-do-conde (Annona squamosa) e a cherimoia (Annona cherimola) são os pais da atemoia”, conta José Antônio Alberto da Silva, pesquisador da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. A Atemoia chegou ao Brasil apenas na dácada de 1960 e, hoje, é produzida no Sudeste e no Nordeste do País.

 

  • Propriedades nutricionais

Silva explica que a atemoia tem caído no gosto dos consumidores por ter a polpa saborosa e macia, além de as sementes soltas. Assim, ela pode ser consumida “de colher”, como um mamão. Apesar de tentadoramente doce, é importante não exagerar no consumo. “A atemoia é rica em carboidratos simples, especialmente em açúcares. Em uma unidade pequena da fruta há aproximadamente 20g de açúcares e 97 calorias”, explica Luiz Roberto Queroz, presidente do Departamento de Nutrologia da Associação Paulista de Medicina (APM). Ele aponta que, entre as qualidades da fruta, está a presença de fibras insolúveis, boas para o intestino, e da vitamina C, um poderoso antioxidante, que também participa da produção de colágeno. Fonte de minerais, a atemoia se destaca ainda no teor de potássio. “Ele é importante no controle dos líquidos corporais, na contração dos músculos, na produção de energia, na condução dos impulsos nervosos e na manutenção dos batimentos cardíacos”, diz Flávia Fuzzi, da Câmara Técnica do Conselho Regional de Nutricionistas da 3ª Região (MS/SP).

 

Esse trecho foi retirado da Revista dos Vegetarianos, seção Alimento Reino Vegetal, edição 78.